2025 Autor: Jasmine Walkman | [email protected]. Última modificação: 2025-01-23 10:29
A cafeína é um estimulante natural encontrado nas nozes, frutas e folhas de algumas plantas. É mais frequentemente ingerido com produtos como chá ou café, que são as bebidas mais consumidas no mundo.
Por esse motivo, há uma série de estudos sobre o efeito da cafeína na saúde humana, a maioria dos quais enfocando seu impacto nas doenças cardíacas e nos problemas de pressão arterial.
A cafeína é um estimulante e, por definição, os estimulantes aumentam a atividade do sistema nervoso central, que é a principal razão pela qual nos sentimos mais alertas depois de beber café.
Além disso, esse aumento da atividade pode causar a contração dos vasos sanguíneos, o que, por sua vez, leva a um aumento da pressão sanguínea e a uma mudança no fluxo sanguíneo para o coração.
Na verdade, a maioria dos efeitos perigosos de estimulantes fortes como a cocaína e a metanfetamina são resultado direto de seus efeitos nos vasos sanguíneos e no coração.
Como a cafeína é um estimulante, há boas razões para acreditar que o café e a hipertensão podem estar relacionados. Por ser um estimulante muito leve e de curta duração no organismo, não pode ser identificado como fator determinante para a hipertensão.
Sim, o café aumenta a pressão arterial, mas não por muito tempo. O consumo de cafeína tem demonstrado repetidamente que não aumenta o risco de hipertensão, doença cardíaca ou ataque cardíaco.
Na verdade, bebidas escuras, como café e chá preto, podem fazer bem à saúde e protegê-lo de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer. Ao beber café, o corpo absorve polifenóis, que reduzem as plaquetas no sangue e evitam a formação de coágulos, que são a causa do acidente vascular cerebral.
A cafeína bloqueia um hormônio que ajuda a dilatar as artérias e faz com que as glândulas supra-renais liberem mais adrenalina, o que faz com que o sangue suba.
Em resumo, o café pode levar a um aumento abrupto e de curto prazo da pressão arterial, mas não pode causar hipertensão e doenças cardíacas.
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