2024 Autor: Jasmine Walkman | [email protected]. Última modificação: 2023-12-16 08:36
Muitos de nós não conseguem imaginar uma manhã sem uma xícara de café ou chá forte, proporcionando uma onda de vitalidade e energia. E se por algum motivo tiver que abandonar a bebida, a sonolência e a apatia, pois os sintomas de abstinência também podem vir acompanhados de fortes dores de cabeça, que causam desconforto máximo durante a jornada de trabalho.
Isso ocorre porque a cafeína afeta a composição química do cérebro, impedindo-o de funcionar adequadamente.
A cafeína é um poderoso psicoestimulante à base de plantas. Já na década de 1970, os cientistas descobriram sua capacidade de melhorar o desempenho durante o exercício aeróbio. Desde então, essa substância foi objeto de dezenas, senão centenas de estudos científicos. Alguns afirmam os benefícios absolutos da cafeína e atribuem-na a propriedades quase milagrosas, enquanto outros alertam para os perigos da cafeína. Dificilmente se pode pôr fim a esta questão, razão pela qual nos propomos a avaliar os prós e os contras apresentados em vários estudos sobre cafeína.
Em entrevista ao Medical Daily, Hank Green, um dos autores do canal SciShow, explica que a cafeína atua em nosso corpo ligando-se à molécula adenosina, um nucleosídeo que desempenha um papel importante na estimulação do sono e na supressão da vitalidade. Essa molécula é distribuída por todo o corpo, mas no cérebro ela regula o "comportamento" dos neurotransmissores, afetando quando e quanto queremos dormir.
As moléculas de cafeína são semelhantes em estrutura às moléculas de adenosina, razão pela qual a cafeína tem a capacidade de se ligar à adenosina e bloquear suas funções básicas. Mas, apesar do fato de não querermos mais dormir depois de beber uma xícara de café, a estimulação dos neurotransmissores no cérebro ainda continua. É por isso que sentimos uma leve tensão após consumo de cafeína.
Alguns estudos mostram que ingestão diária de cafeína faz com que nossas células cerebrais produzam mais receptores de adenosina para compensar o bloqueio e manter a atividade cerebral normal. Se não houver café na dieta, os receptores adicionais de adenosina nos fazem sentir fracos, mesmo quando acordamos e, objetivamente, ainda não tivemos tempo de nos cansar.
Outros estudos mostram que a abstinência da cafeína é mais um fenômeno psicológico do que bioquímico. Por exemplo, se sabemos que parar de tomar cafeína causa dores de cabeça, elas certamente acontecerão porque a espera causa uma reação. Isso, em particular, é evidenciado por um estudo de 2004 na revista Psychopharmacology, no qual cientistas analisaram mais de 50 artigos na literatura médica sobre o assunto.
Você está pensando em desistir do café, mas não consegue se decidir? Isso pode ser mais fácil do que parece. A principal coisa - o desejo de "reiniciar" o corpo e melhorar a saúde a longo prazo.
Esqueça dependência de cafeína!! Você realmente não precisa de cafeína. A mania do café faz parte da cultura do escritório. Sair para tomar um café com os colegas ou ir ao café buscar a xícara desejada com tampa é o ritual diário da maioria dos trabalhadores de escritório.
Em um estudo realizado na Universidade de Melbourne, cafeína é chamada de droga mentalmente ativa mais comumente usada e observa que o excesso de velocidade pode causar ruído na cabeça.
Vamos começar de longe. Em nosso corpo existe um sistema complexo de interações de neurônios entre si. Essa interação ocorre, como você provavelmente sabe, às custas dos processos dos neurônios: axônios (transmitindo o sinal) e dendritos (recebendo o sinal).
No ponto de contato de dois neurônios está a chamada sinapse. O impulso nervoso que chega ao terminal o excita e o neurotransmissor posicionado na fenda sináptica ativa os receptores e eles, por sua vez, transmitem um sinal ou causam o efeito no local.
Muitos dos efeitos das drogas se devem ao seu efeito na sinapse em um dos estágios da transmissão do sinal.
A ação da cafeína é alcançada bloqueando os receptores A1 purinérgicos. Esses mesmos receptores, via de regra, desempenham uma função inibitória, portanto, ao bloqueá-los, a cafeína ativa diversos processos.
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