2024 Autor: Jasmine Walkman | [email protected]. Última modificação: 2023-12-16 08:36
Todo chef, para se tornar verdadeiramente capaz, não deve ter medo do fracasso. Mesmo as maiores falhas de cozimento passam e são esquecidas com o tempo. Sim mas não. Alguns são tão grandes que sobrevivem por milênios. Assim, com um certo humor malicioso, podemos olhar para os últimos achados arqueológicos feitos por especialistas do Museu de Silkeborg, na Dinamarca.
Durante as escavações na península da Jutlândia, os arqueólogos encontraram uma catástrofe culinária que remonta à Idade do Bronze. Enquanto estudavam as ruínas de um antigo assentamento de um dos primeiros habitantes da Escandinávia, entre os muitos utensílios domésticos encontrados lá, os cientistas encontraram um pote de aparência simples, que, no entanto, tinha uma substância incomum presa no fundo. Após cuidadosa análise de laboratório, descobriu-se que se tratava de um queijo que queimava durante o cozimento.
O objeto foi encontrado no que era um beco do pequeno vilarejo. No local, as pessoas não só passavam, mas também jogavam lixo. Os arqueólogos sugerem que o dono da panela ficou tão zangado com seu fracasso culinário que a jogou diretamente na rua.
A descoberta é importante porque fornece informações sobre o cotidiano e os hábitos alimentares dos escandinavos que viveram na Idade do Bronze. De acordo com os descobridores, este é o primeiro exemplo da produção do atual queijo marrom escandinavo, que é produzido a partir do soro de leite.
O pote foi descoberto durante escavações perto da cidade de Bale Kirkby, no centro da Jutlândia. Havia restos de outras cerâmicas ao seu redor.
A maioria dos potes que encontramos eram potes nos quais vários temperos caseiros eram cultivados. Em particular, o pote nos impressionou por causa da fina camada de casca amarela no fundo, que não tínhamos visto antes, explica o professor Kai Ramussen, do Museu Silkeborg, na Dinamarca.
Os arqueólogos enviaram o pote ao Museu Nacional Dinamarquês para estudos adicionais. Amostras retiradas da camada amarela na parte inferior mostraram que ela continha moléculas normalmente encontradas na gordura da vaca.
Os pesquisadores acreditam que a gordura podem ser resquícios da coalhada usada para criar o tradicional queijo duro, onde o soro é processado até virar caramelo, de onde vem a cor marrom do marrom.
Parece que quem fez o queijo antigo o queimou. Na minha opinião, a panela foi jogada fora para encobrir a consciência culpada do chef. Acho que a tentativa de encobrimento não teve sucesso. Sei pela minha prática culinária pessoal que o soro queimado tem um cheiro horrível e esse aroma foi sentido, a julgar pelo tamanho da aldeia, por metade de seus habitantes, conclui o Prof. Rasmussen.
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