Cientistas: Comam Sangue, Insetos E Cérebros Para Salvar O Mundo

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Anonim

Insetos, sangue e cérebros crus podem não parecer muito saborosos, mas estão entre os produtos que precisamos comer se quisermos que nossa alimentação seja sustentável e saudável. A declaração surpreendente para todo glutão, assim como para uma pessoa normal, vem de uma equipe de chefs e cientistas da Dinamarca.

Em 2008, uma organização não governamental chamada Nordic Food Laboratory foi criada na capital dinamarquesa, envolvendo vários chefs dinamarqueses, professores famosos da Universidade de Copenhagen, chef artistas, designers e profissionais da educação. Seu objetivo é entender melhor o sabor e o potencial gastronômico da Escandinávia.

Quase uma década após sua criação, o propósito da organização mudou. Atualmente, vários especialistas viajam pelo mundo na tentativa de criar uma abordagem holística para a nutrição. Aquele que é saudável não leva ao ganho de peso e protege o meio ambiente.

Na sociedade moderna, os alimentos estão se tornando cada vez mais comercializados. Estamos começando a perder o conhecimento de como certos tipos de alimentos são produzidos. Este é o principal problema da nutrição sustentável, disse Roberto Flor, do Laboratório de Pesquisas Culinárias. Este é um grande problema e corremos o risco de perder o conhecimento acumulado ao longo de milhares de anos.

Os cientistas estão tentando encontrar o potencial nutricional em cada tipo de produto, incluindo insetos, sangue, restos de peixes, produtos fermentados que desenvolveram diferentes tipos de fungos. A ideia é, ao revelar o alto valor nutricional de alguns alimentos, restaurar a confiança das pessoas neles.

Os cientistas estão trabalhando atualmente em como tornar diferentes tipos de insetos - de formigas a larvas, mais apetitosos. O restante dos experimentos dos cientistas escandinavos concentra-se no sangue animal. Eles acreditam que o sangue coagulado pode ser usado como um substituto para os ovos, o que pode ajudar aqueles que têm intolerância aos ovos.

Alguns membros do laboratório vão ainda mais longe, explicando que o potencial das fezes como fonte de alimento também deve ser explorado. A tese principal dessa teoria nojenta é o fato de que jovens elefantes, hipopótamos, coalas, coelhos e pandas comem as fezes de suas mães para introduzir micróbios benéficos em seu sistema digestivo.

Os cientistas também justificam suas pesquisas pelo fato de a Terra ser capaz de alimentar o consumo atual de no máximo 10 bilhões de pessoas - cifra que será alcançada nos próximos 30 anos. Então haverá fome e a inevitável catástrofe ecológica. Segundo eles, é inventando fontes alternativas de alimentos que o mundo poderá sobreviver.

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